A Polícia Civil do Rio confirmou hoje que os restos mortais encontrados no mar do litoral norte fluminense no início do mês são do padre paranaense Adelir de Carli, que estava desaparecido havia três meses. O exame de DNA foi feito no Instituto de Pesquisa Genética Forense a partir de uma amostra de material colhido com o irmão do padre, o mestre de obras Moacir de Carli. O resultado, diz a polícia, é definitivo.
Restos do corpo do padre foram encontrados no mar por um rebocador que presta serviços à Petrobras próximo à costa de Maricá, na Região dos Lagos. Foram resgatadas também partes de um material metálico que podem ser vestígios da roupa de alumínio que Carli usava quando decolou de Paranaguá (PR) , em 20 de abril, a bordo de uma cadeira suspensa por cerca de mil balões de gás.
O objetivo do padre era ficar 20 horas no ar e chegar à cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Sua intenção era bater um recorde e chamar a atenção para a sua causa à frente da Pastoral Rodoviária. Por causa do mau tempo, Carli foi desviado da direção original e foi parar no mar. Ele não sabia manusear bem o aparelho de GPS que tinha nas mãos. Segundo o Corpo de Bombeiros, que fez o último contato com o padre por rádio, ele desapareceu na região do balneário catarinense de Penha.
Depois da queda no mar e a morte provável por hipotermia, os restos mortais do padre foram levados pela corrente marítima de Santa Catarina até o litoral do Rio de Janeiro. Os restos mortais foram levados para o Instituto Médico Legal de Macaé, onde o irmão de Carli esteve para o exame de DNA. A Polícia do Rio enviará o resultado do exame para o Paraná. Agência Estado
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