Jorge Serrão
O deputado federal e ex-prefeito Paulo Maluf (PP), que tem imunidade no Brasil, será ouvido hoje pelo juiz francês Henri Pons, que, em 2003, mandou prender o político e sua mulher, Sylvia Maluf, para que explicassem a origem de US$ 1,8 milhão (R$ 3,7 milhões) depositados naquele país. Maluf e Sylvia são titulares de uma conta no Crédit Agricole, em Paris. O saldo foi bloqueado em 2003 pela Justiça francesa, que deseja saber a origem do dinheiro.
O filho do casal Flávio e a ex-mulher dele, Jacqueline, serão ouvidos amanhã no processo criminal movido pelos magistrados Pons e Jean-Marie d’Huy, do Tribunal de Grande Instância de Paris, por suposta lavagem de dinheiro. Flávio e a ex-mulher serão ouvidos porque uma empresa criada por eles, em Liechtenstein, a Fundação Blackbird, teria depositado na conta francesa de Maluf exatos US$ 1.455.321,50.
Processo idêntico contra Maluf tramita no Brasil. Foi iniciado, em 2003, pelo Ministério Público Federal, em São Paulo. Há mais de dois anos, desde que Maluf tomou posse como deputado, o caso está com o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski. O deputado nega que tenha conta fora do Brasil. A conta bancária na França é de Sylvia, segundo ele, fruto de imóvel que ela recebeu por herança no Brasil. Alerta Total
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