Em depoimento a CPI dos grampos em Brasília, Lacerda negou qualquer tipo de escuta clandestina
Jorge Serrão
Quem sabe (demais) faz a hora de uma nova promoção. Não espera acontecer a simples exoneração. Os dois versinhos meio lusitanos descrevem bem o que aconteceu ontem com o delegado federal Paulo Fernando da Costa Lacerda. Após semanas de complicadas negociações políticas sobre seu destino, o policial (ligadíssimo ao chefão Lula da Silva) comprovou o quanto vale a pena ter informação privilegiada sobre os poderosos de plantão.
Um dos homens mais informados sobre os intestinos do governo da República Sindicalista, Paulo Lacerda foi afastado, definitivamente, do comando da Agência Brasileira de Inteligência. No entanto, acabou “caindo para cima” com a nomeação para o cargo de adido policial na embaixada do Brasil em Portugal. Sai do inferno da Abin – onde sete diferentes grupos brigam por poder – para o paraíso da vidinha além-mar, ganhando um salário que pode chegar a R$ 70 mil, sem contar as mordomias diplomáticas de praxe. Alerta Total
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