quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Magno Malta defende aprovação de projeto de combate à pedofilia para garantir efetividade da Operação Carrossel

 

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), atribuiu à cooperação entre o colegiado e a Polícia Federal o sucesso da Operação Carrossel 2, que, nesta quarta-feira (3), executou 113 mandatos de busca e apreensão em residências e empresas envolvidas em denúncias de pedofilia.

Para garantir a efetividade da operação, porém, o senador considera fundamental que a Câmara dos Deputados aprove o quanto antes o projeto (PLS 250/08) que tipifica a posse de imagens com pornografia infantil, já aprovado no Senado.

- Não queremos operações que apreendam os computadores e deixem os pedófilos soltos - disse.

De acordo com Magno Malta, os alvos da operação foram identificados a partir da quebra de sigilo, determinada pela CPI, de álbuns fechados de usuários do Orkut, site de relacionamento mantido pelo Google. A troca de informações entre PF e CPI permitiu que fossem identificados os endereços IP de onde o material pedófilo foi postado e a posterior localização física dos computadores. A operação também mobilizou as autoridades policiais de cinco países: Israel, República Tcheca, Japão, Senegal e Portugal.

O delegado Adalton Martins, chefe da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, concorda com a avaliação do senador em relação à colaboração entre a instituição e o Senado. Para ele, a ampliação do diálogo com provedores de Internet - conseqüência do trabalho realizado pela CPI - é fundamental para que as autoridades policiais cheguem com maior rapidez aos pedófilos que atuam na rede mundial.

As máquinas e demais provas que estão sendo recolhidas pela Polícia Federal serão agora periciadas e, confirmadas as denúncias, os responsáveis serão presos e responderão criminalmente pela exploração sexual de crianças e adolescentes. Agência Senado


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