segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Lobão Filho faz primeiro pronunciamento e anuncia saída do DEM


O senador Edison Lobão Filho (DEM-MA) fez hoje (18) seu primeiro pronunciamento no plenário, 19 dias depois de tomar posse. No discurso, o senador anunciou sua saída do DEM; comentou as acusações de sonegação fiscal e sociedade fraudulenta veiculadas na imprensa e apresentou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria regras para eleição de suplentes de senador. Sobre as denúncias, Lobão Filho afirmou que "é natural um homem público ter sua vida pública escaneada". Ele informou que encaminhará ainda esta semana todas as informações sobre as denúncias ao Corregedor Geral do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP).
Lobão Filho reafirmou não ter cometido qualquer um dos crimes a ele atribuídos. E defendeu limites na publicação de denúncias que, a seu ver, carecem de fundamentos. Sobre sua saída do Democratas, ele agradeceu a forma como o líder do partido, senador Agripino Maia (RN) conduziu o assunto. O parlamentar maranhense afirmou que já entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de desfiliação. Lobão Filho não adiantou em qual legenda vai se abrigar. O senador anunciou a primeira matéria que colocará para a apreciação do Congresso Nacional: uma PEC que determina que o suplente deve ser eleito. Hoje, o Senado conta com 13 suplentes, 16,04% da representatividade da Casa. "Cada partido ou coligação apresentará dois candidatos por vaga. O que tiver mais votos será o titular e o outro suplente. A eleição continua sendo majoritária", explicou. A regra atual prevê dois suplentes por vaga indicados pelo candidato titular. Esse tema esta na pauta de quarta-feira (20) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O presidente da comissão, Marco Maciel (DEM-PE), não tem certeza se o substitutivo do relator, Demóstenes Torres (DEM-GO), será apreciado esta semana. Marco Maciel explica que a matéria é polêmica. O senador iniciou a semana negociando com os partidos para tentar aprovar o substitutivo que está na CCJ. "Este é um tema muito complexo, que exige muita negociação", disse.
Agência Brasil
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