Fatos e versões: Entre o que diz a polícia e o que declara um bandido, fico com a primeira opção
No momento do princípio de rebelião, detento ligou para redação e denunciou um suposto assassinato no presídio de São Pedro de Alcântara
Durante o princípio de rebelião, que ocorreu na noite de terça-feira no complexo prisional da Agronômica, um detento ligou de dentro da penitenciária ao Diário Catarinense e fez denúncias contra o sistema prisional. Foram pelo menos duas acusações. A primeira, de que os agentes e policiais estariam espancando vários presos. A outra é sobre uma suposta entrada do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na penitenciária de São Pedro de Alcântara no sábado, ocasião na qual um detento teria sido assassinado pelos policiais.
Na quinta-feira, o diretor do do Departamento e Administração Penal (Deap) de Santa Catarina, rebateu as críticas:
— São informações plantadas por um grupo que quer desestabilizar o sistema nas unidades prisionais do Estado — afirma Adércio Welter, diretor do Deap.
De acordo com presos e familiares, a greve de fome iniciada em pelo menos seis penitenciárias de Santa Catarina, incluindo a penitenciária de Florianópolis e dos Presídios de Itajaí e Joinville, começou depois da notícia de que um preso teria sido morto no sábado em São Pedro de Alcântara, em uma suposta operação do Bope.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) afirmou que tudo não passou de um boato, já que as ações nos presídios se resumem a operações do tipo pente fino, destinadas a encontrar armas e drogas dentro da prisão. Conforme o Bope, é utilizada munição não letal nas operações especiais.
Conforme o setor de comunicação social da Polícia Militar (PM), a última operação do Bope na penitenciária de São Pedro de Alcântara foi no último domingo, quando policiais fizeram rondas para evitar uma eventual possibilidade de rebelião. Mas não precisaram ser acionados. No sábado, ainda de acordo com a PM, as equipes do Bope investigaram uma quadrilha que aplicava golpes em caixas de banco em Florianópolis. Diário Catarinense
O áudio em que suposto preso fala com a reportagem do Diário Catarinense (03/05/2011)
2 comentários:
O detento se configura na pessoa mais lucida do sistema prisional no momento. Falou o que todos os detentos querem dizer e que parte dos agentes tbém querem. Estão fazendo do PGC um bicho maior do que é, para valorizar a função. Ada de Luca n entende nada de cadeia, deve estar amendrontada com o Adercio que é um mau carater. Mortes em SPA podem ser evitadas, em a truculencia do Carlos e adercio as coisas tentem a se normaklizar. Aderciuo é maquiavelico, traidor, armador, fascinora, safado, covarde, torturador, deveriam procurar o cabo Nogueira em criciuma, e os agentes que foram perseguidos por ele, inclusive uma agente abortou após ser agredida por ele.
A nova secretaria tem que abrir o olho com esse Adercio e se informar sobre o que ele é capaz de fazer, converse, investigue, procure informações com pessoas que conviverame trabalharam com ele, ele faz de tudo para derrumbar as pessoas que estão acima dele e presegue todos que não compartilham suas idéias.
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