sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Florianópolis: Jurerê Internacional perde permanentemente o selo de qualidade Bandeira Azul

altPraia de Jurerê Internacional em Florianópolis, que Foi a primeira da América do Sul a receber o selo: Um lixo só!

Uma vistoria realizada na quinta-feira em Jurerê Internacional, em Florianópolis, levou à retirada permanente do selo internacional de qualidade Bandeira Azul. O cancelamento foi decidido pelo coordenador do programa no Brasil depois de verificado o não-cumprimento, por três vezes seguida, de critérios estabelecidos para a certificação.

Segundo o comunicado do Instituto Ambiental Ratones (IAR), responsável pela fiscalização dos balneários brasileiros com a bandeira, problemas de gestão, fiscalização e comunicação estão entre os apontados para retirada da certificação. A prefeitura, que é responsável pela manutenção da praia, havia sido notificada em outras vistorias.

O Diário Catarinense procurou o secretário municipal de Turismo, Cultura e Esportes recém-empossado, Marcio José Pereira de Souza, que desconhecia da retirada do selo. Ele afirmou que irá se pronunciar na segunda-feira.

Em novembro, a bandeira foi arriada por dez dias após a constatação de lixo amontoado próximo às passarelas. No início do mês, o IAR fez outra vistoria e detectou mais problemas, como a existência de lixo em frente a restaurantes.

A prefeitura foi comunicada e providenciou ações imediatas, mas não conseguiu garantir o cumprimento dos critérios a longo prazo. A partir de agora, no Brasil, apenas a praia do Tombo, no litoral paulista, e a Marina Meliá, no Rio de Janeiro, têm o certificado.

Critérios exigidos

Para ganhar a Bandeira Azul, a praia precisa cumprir uma lista de 33 critérios (veja tabela). A avaliação para definir se uma praia ganhará ou não o selo de qualidade começa com um júri nacional, composto pelo Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Turismo, Secretaria de Patrimônio da União e ONGs como a Abramar e a BrasilCruise. Depois, toda a documentação é enviada a um júri internacional, que dá a palavra final sobre a concessão do certificado. Diário Catarinense


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Um comentário:

Anônimo disse...

Bem Feito, vendem as praias de Santa catarina para esses ricos mal educados, que pensam serem os donos do mundo e vem para cá fazer o que não fazem na casa deles.
E bem feito também, pelo fato de ter um megaemrpreendimento que acabou com a nascente de rio e destruiu a linda entrada para a praia que era para todos.
Tomara que não recurem esse selo nunca mais!!!
Agora quero ver o que será do Campeche?!