quinta-feira, 18 de março de 2010

Florianópolis: Caso Bocelli - Justiça indisponibiliza bens de Berger, Cavallazzi e Aloysio Machado

Caso Bocelli: Aloysio Machado (esquerda), Cavallazzi e Dário Berger que se lixem. A cidade agradece

O juiz Luiz Antônio Zanini Fornerolli, da Unidade da Fazenda Pública da Capital, concedeu liminar, em parte, na ação popular impetrada pela bancada do PP na Assembleia Legislativa, determinando a suspensão do contrato da prefeitura de Florianopolis com a empresa Beyond Par-Assessoria e Marketing Ltda. para apresentação do tenor italiano Andrea Bocelli e, tambem, a indisponibilidade dos bens do prefeito Dário Berger, do ex-secretário Mário Roberto Cavallazzi, de Augusto Hinckel e Aloysio Machado Filho, até o limite de R$ 2,5 milhões.

A ação foi impetrada pelo advogado Gley Sagaz, em nome dos deputados Silvio Dreveck, Kennedy Nunes, Joares Ponticelli e Reno Caramori, contra o estado de Santa Catarina, o governador Luiz Henrique da Silveira, os secretários Gilmar Knaesel e Guilberto Savedra, o municipio de Florianópolis, o prefeito Dário Berger, Mário Cavalazzi, Aloysio Machado Filho e Beyond Par-Assessoria e Marketing Ltda.

A determinação do magistrado está fundamentada em 21 páginas, com doutrina e jurisprudência sobre a matéria, além de referências a fatos contidos na inicial. Com base nos documentos constantes do processo, o juiz Luiz Fornerolli constata que Andrea Bocelli foi contratado por R$ 3 milhões, mas as despesas conhecidas até agora somam no máximo R$ 400 mil correspondentes a US$ 200 mil para a apresentação do tenor e mais R$ 20 mil para confecção do palco.

“De consequência - assinala a decisão judicial - não se sabe onde seria empregada a diferença de R$ 2,6 milhões.” O magistrado estadual menciona, também, outras ilicitudes contidas no polêmico contrato. Blog do Moacir Pereira - ClicRBS


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