Crise em Honduras: Zé e sua laia rezando um terço dentro da Embaixada do Brasil
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira à BBC Brasil que o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, não vai usar a embaixada brasileira na capital hondurenha, onde está refugiado desde segunda-feira, como instrumento político para convocar simpatizantes."Isso não vai acontecer", disse Amorim, que falou com exclusividade à BBC Brasil em Nova York, momentos antes de entrar em uma reunião do Conselho de Chanceleres da América do Sul e Países Árabes.
Amorim também comentou as declarações feitas pela vice-chanceler do governo interino de Honduras, Martha Lorena Alvarado. Na terça-feira, Alvarado acusou o Brasil de ingerência e disse que o país será considerado responsável em caso de "derramamento de sangue".
Segundo Amorim, o governo brasileiro não considera Alvarado chanceler de Honduras.
Ela pertence ao Ministério nomeado por Roberto Micheletti após a expulsão de Zelaya do país, em 28 de junho. Esse governo interino não é reconhecido pelo Brasil, que considera Zelaya o presidente legítimo de Honduras.
"Do nosso ponto de vista, a chanceler é a Patrícia Rodas (chanceler do governo de Zelaya), que está aqui", disse o ministro brasileiro.
"Quem está fechando os aeroportos, quem não está deixando o secretário-geral (da OEA), José Miguel Insulza ir (para Honduras) é que pode ser responsável por algum conflito, que espero que não ocorra." BBC Brasil
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