segunda-feira, 18 de maio de 2009

CPI da Petrobras terá diversas suspeitas para apurar

Jereissati, Virgílio e Guerra (PSDB) após leitura do requerimento para abertura da CPI da Petrobras

A velha máxima da política segundo a qual é possível saber como começa uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas não há maneira de prever como ela irá terminar se enquadra à perfeição na CPI da Petrobras. Num Congresso com CPIs recentes que terminaram de maneira insólita - Cartões e dos Grampos, por exemplo -, a investigação da estatal pode ser vista por alguns políticos como um instrumento de redenção. A lista de suspeitas que cercam a estatal do petróleo é extensa. O rol inclui desde controversas decisões administrativas, como a manobra contábil para deixar de recolher mais de R$ 4 bilhões em impostos, até suspeitas de irregularidades nos contratos milionários, que passaram a se repetir desde o emblemático caso do jipe Land Rover que o ex-dirigente petista Silvio Pereira ganhou de uma empreiteira contratada pela empresa.

“Das estatais, a Petrobras é sem dúvida a mais enigmática, a que esconde seus segredos numa verdadeira caixa-preta”, diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento para instalar a CPI e, desde já, candidato assumido ao posto de relator da comissão. Pelo regimento, a CPI deve se restringir aos casos incluídos no requerimento. No texto, estão relacionados indícios de fraudes em licitações para reforma e construção de plataformas e denúncias de desvio na distribuição de royalties. O requerimento, porém, é genérico o suficiente para permitir que outros casos também sejam investigados. Agência Estado

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