quarta-feira, 6 de julho de 2011

Demitido por Dilma, servidor dos Transportes constrói mansão em Brasília

Mauro Barbosa da Silva rindo frouxo: Servidor da carreira da CGU, era chefe de gabinete de Alfredo Nascimento no Ministérios dos Transportes e está construindo uma casa de 1.300 metros quadrados em área nobre de Brasília com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Vagabundo!


Mauro Barbosa, funcionário público de carreira, era chefe de gabinete do ministro Alfredo Nascimento; é sobrinho do Juquinha, presidente da Valec, também demitido pela presidente

Afastado pela presidente Dilma Rousseff como um dos envolvidos no suposto esquema de cobrança de propina do Ministério dos Transportes, o servidor público Mauro Barbosa da Silva está construindo uma casa de 1.300 metros quadrados na privilegiada área do Lago Sul, na capital do País. Pelo tamanho e pela proximidade do imóvel do Lago do Paranoá, corretores avaliam que a construção custará cerca de R$ 4 milhões.Mauro Barbosa, funcionário público de carreira, era chefe de gabinete do ministro Alfredo Nascimento; é sobrinho do Juquinha, presidente da Valec, também demitido pela presidente.

Barbosa era até a semana passada o chefe de gabinete do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. De acordo com reportagem da revista 'Veja' que motivou seu afastamento e de mais três integrantes da cúpula do ministério, ele seria "o dono da chave do cofre". Mauro Barbosa é sobrinho de José Francisco das Neves, o Juquinha, afastado da direção da Valec também por determinação da presidente Dilma.

A obra está em ritmo acelerado, a ponto de o engenheiro responsável, Rodrigo Gabriel da Silva, prever que estará pronta em seis meses. Menos otimista, Barbosa acredita que a previsão só se confirmará "se tudo correr bem, conforme Deus queira".

Certidão do cartório de imóveis mostra que ele e sua mulher, Gloraci Barbosa, compraram o terreno em novembro de 2009 por R$ 600 mil, quando a avaliação na época superava R$ 1 milhão. O mesmo documento mostra que o casal fez um empréstimo de R$ 400 mil na Caixa Econômica Federal (CEF).

Mauro Barbosa credita a esse financiamento, a outro empréstimo que diz ter feito no Banco do Brasil, sem revelar o valor, e à venda por R$ 1,5 milhão de um apartamento no ano passado, o dinheiro aplicado na construção da casa. Ele informa que tem outro apartamento no Plano Piloto, alugado para "pagar a prestação" e que mora de graça na casa de uma amiga da família, depois de ter continuado residindo no apartamento que vendeu, graças à gentileza da compradora, "uma servidora da Caixa".

Servidor de carreira da Controladoria Geral da União (CGU), ele afirma que a sua obra, por ter ele próprio como encarregado, ficará em torno de R$ 2,1 milhões. "É a gente mesmo que está fazendo, sou engenheiro civil, é uma obra sem muita coisa, não tem telhado, as aberturas são muito grandes, eu vou colocar vidro", justifica. Pelas suas contas, se estivesse nas mãos de uma empreiteira aí, sim, o valor dobraria "porque tem o lucro, tem taxas, comissões". "Você mesmo fazendo é outra Coisa". Estadão Online


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2 comentários:

Anônimo disse...

O local pode não ser apropriado, mas, mesmo assim, PARABÉNS E FELIZ ANIVERSÁRIO.
Beto

Anônimo disse...

Estou preocupado com voce Mauro Barbosa. Margens do lago Paranoá, Brasilia, terreno de um milhao, casa de quatro milhões. Acho que você não vai morar bem.