sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Guerra no Rio de Janeiro: General diz que Exército vai revidar em caso de confronto com criminosos

altGeneral Adriano (segundo à esquerda): 'Se tiver confronto, infelizmente vamos ter partir pra a reação'

O general do Exército Adriano Pereira Júnior (comandante do Comando Militar do Leste) afirmou na tarde desta sexta-feira em entrevista coletiva que cerca de 60% dos 800 homens enviados ao Rio de Janeiro têm experiência no tipo de operação que acompanha na cidade. Questionado sobre a possibilidade de um confronto direto entre criminosos, ele respondeu: "Se tiver confronto, infelizmente vamos ter partir pra isso".

Na noite de quinta-feira (25), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinou autorização que determina às Forças Armadas o reforço do apoio ao governo do Rio nas operações de combate à onda de ataques que ocorre no Estado desde o domingo (21).

A Operação de Garantia da Lei e da Ordem foi solicitada pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e teve que ser autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois o número de homens solicitado foi acima do que o ministério poderia liberar. Também foram enviados ao Rio dez blindados e três helicópteros da Força Aérea.

'Nós, do Rio de Janeiro, estamos muito felizes porque o Brasil se uniu pela nossa causa', afirmou, mais cedo, o governador do Rio sobre a autorização do reforço policial.

O secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, - que também participou de entrevista - disse que a operação foi planejada, mas foi antecipada. Ele explicou que o papel das forças federais na Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão é logístico e estratégico.

"Era uma operação para ser mais para frente. Vimos o que tinha e o que faltava e solicitamos apoio da Marinha. Depois de fazer a entrada [nas favelas], há uma necessidade estratégica para nós, que toda aquela região tenha os acessos controlados", afirmou. Folha Online


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