A CPI criada para investigar o uso de cartões corporativos do governo teve nesta terça uma batalha acirrada entre oposição e governo. O motivo foi uma reportagem publicada no fim de semana sobre a existência de um dossiê com informações sobre gastos do governo Fernando Henrique.
A Revista Veja diz que o dossiê foi preparado por uma secretaria ligada à Casa Civil da presidência. Com o objetivo de constranger o PSDB na CPI que investiga o escândalo dos cartões corporativos.
Segundo a reportagem, o dossiê revela que o governo Fernando Henrique teve gastos maiores que o governo Lula. As informações são sobre as contas secretas da presidência. A oposição, que já ameaçava deixar a CPI, reagiu. Agora, promete levar as investigações até as últimas conseqüências. A convocação da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, passou a ser prioridade.
“Amanhã (quarta-feira) eu coloco a convocação da ministra Dilma, porque alguém tem que explicar. E quem tem que explicar, quem é a pessoa que detém o poder de explicar, é a ministra Dilma”, disse a senadora e presidente da CPMI, Marisa Serrano (PSDB-MS).
Em nota, a ministra da Casa Civil negou que o governo tenha feito qualquer dossiê, mas admitiu que os dados foram retirados de um sistema do governo e mandou abrir sindicância para apurar a responsabilidade pelo vazamento.
Em entrevista à TV Globo, a ministra disse que as informações podem ter vazado de dentro da Casa Civil. Na segunda, Dilma Rousseff telefonou para a ex-primeira dama, Ruth Cardoso, e lamentou o episódio.
O líder do PSDB do Senado comunicou nesta terça a decisão do ex-presidente Fernando Henrique de autorizar a abertura do sigilo das contas dele e de Dona Ruth e disse que vai pedir também que o presidente Lula e Dona Marisa façam o mesmo com os gastos da presidência.
“Ficou claro que não tem nada de segurança nacional ali. Isso nos estimulou a pedir a abertura das contas dos dois presidentes, todas as contas; das duas esposas, Dona Ruth e Dona Marisa; e de todos os familiares dos dois presidentes; e também dos dois vice-presidentes da República”, disse o senador e líder de partido Arthur Virgílio (PSDB-AM).
“Não acredito que tenha origem no governo, o fato é que a CPI já estava morta e alguém interessado em acirrar os ânimos entre PSDB e PT colocou esse suposto dossiê. Acho que foi uma gota de veneno numa fogueira que já estava sem chamas”, declarou o vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC). Jornal Nacional
Comentário: O que essa besta disse tinha que ser escolhida como a pior frase do ano. Tião Viana, esse lobo travestido de cordeiro... E eu que pensei que ainda restava alguma coisa que prestasse no PT além do Suplicy. Vagabundo!!!
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(*) Ucho Haddad Após décadas de jornalismo, a maior parte do tempo dedicado
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