A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não Governamentais (ONGs), no Senado, ouve hoje o depoimento de Antonio Manuel Dias Henriques, presidente afastado da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) da Universidade de Brasília (UnB). A Finatec é acusada de ter desviado parte de R$ 13,896 milhões de dinheiro público, destinado a tratamento de saúde de indígenas de comunidades do Distrito Federal.
Também convocado para depor, o diretor da Editora da UnB, Alexandre Lima, não compareceu à CPI. Em carta ao presidente da comissão, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), Lima afirmou que sua ausência deveu-se a uma cirurgia para corrigir um "esmagamento de hérnia". Homem de confiança do reitor da UnB, Timothy Mulholland, que é acusado de emprego inadequado de dinheiro público, Lima é o responsável pelo contrato assinado entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a UnB para tratamento de saúde de índios xavantes e yanomamis no Distrito Federal.
A Funasa foi contratada sem licitação, após a assinatura do convênio com a editora da UnB. De acordo com depoimento prestado pelo reitor Mulholland à CPI, o motivo da subcontratação da fundação pela editora foi o fato de ter sido o próprio Alexandre Lima quem acertou o convênio.
Do dinheiro do convênio, segundo o Ministério Público Federal (MPF), foram retirados recursos para comprar nove canetas de luxo e cinco monitores de TVs de plasma e para pagamento de patrocínio de uma festa de confraternização no valor de R$ 23.800,00 e de um almoço no valor de R$ 5.100,00, para 40 pessoas. Colombo informou que Alexandre Lima será convocado novamente. Amanhã, a CPI deve votar requerimento de abertura das contas fiscais, telefônicas e bancárias de Lima e de Dias Henriques. Agência Estado
Comentário: Esse Alexandre Lima é que é o bandido. Foi o maior beneficiário das maracutaias da Finatec. Pra variar, tem relações íntimas com o PT. Novidade!
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