O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje que a alta incidência de casos de dengue no Rio de Janeiro deve durar até o fim de abril. Ao visitar a sede do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) da Rocinha, Temporão lembrou que, para ser eficiente, o combate à dengue tem que se dar nas três esferas de governo: federal, estadual e municipal.
"Cada nível de governo tem atribuições e responsabilidades muito claras. A dengue vive hoje esse quadro de epidemia no Estado. E o mais importante é responder ao questionamento da população: como a situação será resolvida? É preciso atender bem as pessoas, reduzir o tempo de espera, o número de óbitos e ampliar o acesso ao atendimento. É isso que a população quer ouvir".
Temporão defendeu um conjunto de ações articuladas, inclusive com a presença das Forças Armadas, que também aderiram às ações de combate à doença. "É preciso essa ação integrada e articulada, porque a situação é grave", disse o ministro.
Ele ressaltou, porém, que a situação de gravidade, com um número cada vez mais maior de notificações e óbitos causados pela doença, só está se verificando no Rio de Janeiro, onde houve "falha" no combate ao vetor. "Está situação só está acontecendo no Rio. No Brasil inteiro, o número de casos de dengue encontra-se em queda 40% a menos em relação ao ano passado. É um problema especifico aqui do Estado, e nós estamos aqui para tentar melhorar este quadro".
Segundo o ministro, a consciência da gravidade da situação e a perspectiva de que o quadro só venha a melhorar no final de abril levaram o governo federal a adotar uma série de medidas para minimizar o problema. "Estamos ampliando o número de pontos de atendimento ambulatorial para desafogar as emergências dos hospitais e, assim, reduzir o tempo de espera, melhorar a qualidade do atendimento e reduzir óbitos".
Temporão negou que o governo federal tenha tomado providências para minimizar o problema somente agora, depois do aumento do número de notificações e de óbitos: "Desde outubro, estamos trabalhando, com reuniões quase semanais no Rio. Estamos liberando recursos, dando assessoria e treinando pessoal. Sem mosquito, não tem epidemia. Então, a grande falha foi no combate ao vetor, mas o momento agora não é de fazer acusações e tampouco de polemizar. Isso é muito desagradável. A população quer respostas objetivas e claras".
A visita do ministro Temporão à sede do Programa de Agentes Comunitários de Saúde da Rocinha fez parte da programação do Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. Agência Brasil
Comentário: Enquanto não descobrirem qual é a silga partidária do mosquito da dengue no Rio eles não descansam. Até lá muitas pessoas ainda vão morrer. Será que essa gente não se liga que uma ação conjunta só tem a somar a cada um deles? Sou um cidadão comum e custo a entender determinadas coisas.
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