sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Prefeito de São José é afastado do cargo


Foram nove votos pelo afastamento do prefeito

O prefeito de São José, Fernando Elias (PSDB), foi afastado do cargo por 180 dias na tarde desta sexta-feira. A decisão, tomada pelos vereadores, é por conta da Comissão Processante do Lixo, instalada para apurar possíveis irregularidades na autorização de cobrança da taxa de lixo direto ao contribuinte por uma empresa particular.

Segundo o presidente da Comissão, vereador Osni Meurer (PSB), a cobrança direta pela empresa somaria R$ 2,7 milhões. Além disso, teria problemas na autorização da empresa para a implantação do aterro sanitário na cidade e a contratação por R$ 300 mil para o transporte do lixo até Biguaçu.

Com a decisão, o vice-prefeito, Valdemar Antonio Schmidt (PSB), deve assumir interinamente a prefeitura. O prefeito informou, por meio do seu advogado, Samuel Lima, que irá recorrer da decisão. Foram nove votos a favor do afastamento, um contra e duas abstenções. ClicRBS


Elias: O processo de licitação da concessão do lixo foi feito na gestão passada

Prefeito Fernando Elias se defende das acusações da Câmara

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (28 de fevereiro), o prefeito de São José, Fernando Elias, esclareceu a situação do lixo em São José: “O processo de licitação da concessão do lixo foi feito na gestão passada. Eu tive que implantar. Devido ao não cumprimento de algumas cláusulas, eu rescindi o contrato. Os vereadores instalaram uma CPI do lixo, mas o relatório da CPI me inocentou”.

O chefe do Poder Executivo Municipal lembrou ainda que encaminhou à Câmara uma nova lei para cobrança da taxa do lixo. “Apresentei em dezembro, em caráter de urgência, dava R$ 8,50 na conta de luz para cada contribuinte, por mês. Os vereadores não colocaram em deliberação”.

Além da não aprovação da nova lei do lixo, o prefeito citou outros projetos importantes para a população que a Câmara não aprovou, a exemplo dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na ordem de R$ 11 milhões para a região de Barreiros; das bolsas para vagas nas universidades que têm sede no município e da rejeição do Refis.

Fernando Elias garantiu ainda que a prefeitura encontra-se em uma situação de normalidade. ”Pela primeira vez temos dinheiro em caixa. Quando assumi a Prefeitura tínhamos R$12 milhões vencidos na boca do caixa, R$ 42 milhões de dívidas de curto prazo e hoje trabalhamos numa situação favorável, de normalidade”. Ascom-PMFSJ
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Um comentário:

Anônimo disse...

heeeee!!! serra que ele serra afastado!!!!seus merrrr... vao trabalhar