Em exposição à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Cartões Corporativos, nesta terça-feira (8), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, afirmou que a legislação prevê o uso de cartões corporativos para despesas que devem ser feitas em caráter sigiloso. Ele ressaltou, no entanto, que sigilo de informações não se confude com falta de controle.
De acordo com o ministro, o processo de fiscalização de gastos considerados sigilosos é o mesmo adotado para as despesas não-sigilosas, sendo que os primeiros não podem ser divulgados.
Em resposta ao relator da CPI Mista dos Cartões Corporativos, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional afirmou que devem ser sigilosos todos os gastos cuja divulgação possa facilitar a identificação de rotinas e processos adotados pela Presidência da República.
- Devem ser considerados sigilosos todos os gastos que podem contribuir para reduzir o grau de segurança que buscamos alcançar - afirmou.
De acordo com Jorge Félix, não é possível estabelecer norma para todos os tipos de gastos, prevendo se cada um deve ou não ser sigiloso. As normas, disse, são genéricas e aplicadas de acordo com o bom senso e a responsabilidade do Gabinete.
- Se teremos que exagerar, que seja pelo excesso de cuidado - ressaltou.
A reunião é presidida pela senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). Agência Senado
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