Invasão da áera de quatro mil metros quadrados aconteceu na madrugada de sexta (7). Mulheres de grupo ligado ao MST destruíram plantação de milho transgênico.O prejuízo provocado por um grupo de mulheres da Via Campesina, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que invadiu na sexta-feira (7) uma fazenda da Monsanto e destruiu campos experimentais de milho transgênico em Santa Cruz das Palmeiras, a 244 km da capital (São Paulo), é de pelo menos R$ 200 milhões, de acordo com estimativa da multinacional americana.
A área, de quatro mil metros quadrados, foi invadida na madrugada de sexta-feira (7). Duas das mulheres, disfarçadas de freiras, renderam os seguranças da fazenda. As outras cortaram sete metros de alambrados e iniciaram a destruição. Imagens foram registradas pelos próprios integrantes da Via Campesina. A invasão durou pouco mais de uma hora.
Apesar de algumas plantações ainda estarem de pé, a Monsanto considera um prejuízo de 100% no milharal. O plástico que protegia uma estufa foi destruído. Antes de sair, o grupo deixou mensagens de protestos pichadas na fazenda.
A Monsanto divulgou uma nota repudiando o ato de vandalismo e reafirmou os benefícios da biotecnologia. Ninguém foi preso até agora. As investigações da polícia devem começar na segunda-feira (10).
Essa foi a segunda vez que a fazenda foi invadida. Em julho de 2001, integrantes do Greenpeace entraram no local e jogaram tinta vermelha nas plantações geneticamente modificadas.
Portal G1
Prejuízo em fazenda invadida por Via Campesina é de R$ 200 milhões
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