Eluana: O direito de nascer é sagrado e o de morrer também deve ser respeitado
A italiana Eluana Englaro, de 38 anos, morreu nesta segunda-feira, às 20h10min locais (17h10min de Brasília), após 17 anos em estado vegetativo (ela sofreu um acidente em 1992) e uma longa briga na Justiça para que permitissem sua eutanásia, informaram fontes locais. A morte ainda não foi confirmada pela clínica onde ela estava na cidade de Udine ou pelos familiares de Eluana.
A mulher estava há três dias sem receber comida e hidratação. A família recebeu autorização para interromper sua vida depois de dez anos de disputa judicial.
Eluana morreu enquanto o Senado debatia um projeto de lei que proibia a suspensão de sua alimentação. Durante o debate parlamentar, o presidente da casa, Renato Schifani, foi informado da morte da jovem.
Depois de tomarem conhecimento da notícia, todos os senadores se puseram de pé e fizeram um minuto de silêncio.
O caso de Eluana provocou uma polêmica sobre a eutanásia na Itália e abriu uma crise entre o premiê Silvio Berlusconi (contrário à eutanásia) e o presidente Giorgio Napolitano.
O acidente de trânsito que Eluana sofreu quando retornava de uma festa, em 18 de maio de 1992, e a deixou em estado vegetativo não causou consequências nos órgãos internos. ClicRBS
Um comentário:
Não adiantaria continuar mantendo os euqipamentos, os que eram contra, não pensavam no sofrimento dos pais e pela própria mulher cujo corpo deveria estar cheio de sequelas, por se manter deitado na mesma posição por vários longos anos.
Não pensavam nela realmente e sim em se aproveitar do caso para seus próprios interesses políticos. Com certeza.
Parabéns pelo blog.
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