O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) defendeu nesta quinta-feira a extinção das chamadas contas tipo B que deram origem aos cartões corporativos. Segundo o ministro, as contas reúnem gastos de R$ 1 bilhão nos poderes federais, municipais e estaduais sem a fiscalização necessária para evitar irregularidades.
Por este motivo, o ministro disse que as contas B devem ser extintas a partir de julho. "Apoiamos com entusiasmo a proposta do fim das contas B. Achamos fundamental proibi-las nos três níveis de governo. Passam de R$ 1 bilhão por ano os gastos por meio dessas contas", afirmou.
Na opinião do ministro, as contas B têm "transparência zero" no controle de seus gastos. "Ninguém questiona essas contas, ninguém fala nada ou sabe o que é feito. A partir de julho, não haverá mais contas B", afirmou.
Bernardo também defendeu o fim dos saques com cartões corporativos com o mesmo argumento de que não há transparência nos gastos. "O saque é usado como se fosse uma conta B, não tem transparência. Queremos acabar com os saques. Mas como há necessidade de um processo de transição, admitimos um nível de saque até 30% autorizado pelo ministro da área. E a pessoa que sacou terá que digitar seus gastos e colocar na internet", afirmou.
Bernardo disse que os gastos das contas B nunca foram digitalizados para que possam ser fiscalizados, por isso saiu em defesa do banco de dados montado pela Casa Civil com gastos do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com as contas B. "É o que está sendo feito pela Casa Civil no banco de dados. É difícil avançar nesse tipo de controle", afirmou.
Em depoimento à Comissão de Infra-Estrutura do Senado nesta quarta-feira, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que o banco de dados foi montado pelo órgão para normatizar os gastos do governo passado com as contas B e cartões corporativos. A oposição, no entanto, insiste que a Casa Civil não produziu um banco de dados, mas um dossiê com gastos da gestão FHC com objetivos políticos. Folha On Line
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