A velocidade com que a água do rio Araranguá subiu em alguns bairros de cidades do sul de Santa Catarina, após a passagem do ciclone extratropical, assustou muitos moradores. Segundo os desabrigados, não houve tempo de salvar muita coisa.
Na região de Araranguá, a situação foi considerada mais crítica no início da tarde da última segunda-feira, após a passagem do fenômeno. Segundo os próprios moradores, que estão abrigados em ginásios e centros comunitários, o rio Araranguá é conhecido por ser um dos últimos a transbordar. Na tarde de segunda-feira, o rio chegou a ficar 3,10 m acima do nível normal.
"Eu já passei por várias enchentes, mas nunca havia visto a água subir tão rapidamente. Não deu tempo nem para pensar no que fazer", disse Arnaldo Martins, 44 anos, morador de um bairro alagado. Ele contou com a ajuda da mulher Anadir Martins para retirar o que pôde dentro de casa. "Ainda não parei para pensar no que perdi".
Segundo os desalojados, muita gente não esperava que a água fosse subir com tanta força e velocidade. Por isso, não houve tempo de salvar muitos pertences e móveis. "Perdi tudo o que tinha. Em menos de 20 minutos o rio subiu mais de 1,5 m", afirma Miriam Amélia Velho, 32 anos, que passou a noite em um centro comunitário.
O prefeito de Araranguá, Mariano Mazzuco (PP), decretou estado de emergência após a passagem do ciclone e visitou os bairros atingidos. Segundo um levantamento da prefeitura e Defesa Civil, 150 pessoas, de mais de 40 famílias desabrigadas, passaram a noite em um centro comunitário da vila São José.
A situação só começou a se normalizar nesta terça-feira, quando o sol retornou à região e alguns moradores conseguiram voltar para casa. "Salvamos as roupas, mas deixamos muitas coisas lá", disse Enedina Júlia Vicente, 60 anos. Redação Terra
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